Valentina Nappi queria fazer pornô como Maradona jogava futebol
Que tipo de garota você era na adolescência? Com quem você saía? “Eu costumava sair com caras gordos porque eu gostava dos peitos deles.”
Nascida em Scafati, perto de Salerno, Nappi cresceu em Pompéia e fez sua estréia na indústria adulta em 2011 com o diretor Rocco Siffredi, depois de lhe mandar um e-mail.
Ela se formou em artes e design na Escola de Arte da Universidade de Salerno. Muitas vezes referida como uma “pornstar intelectual” Nappi escreveu vários artigos sobre a condição dos homens e mulheres na sociedade contemporânea e participou de um festival filosofia.
Ela foi a Playmate na edição italiana da Playboy em Junho de 2012 e Penthouse Pet do Mês em novembro de 2013. Ela escreve ainda uma coluna na revista política e social MicroMega.
Valentina Nappi teve sua primeira experiência sexual aos 8 anos com outra garota de mesma idade. Sonhou com sexo grupal aos 11. Em uma entrevista, disse que foi ao banheiro e perdeu a virgindade aos 12 anos enfiando uma caneta de várias cores grossa.
Ela viu a primeira pornografia nos hentai-manga. “Lembro-me que baixei no meu PC para ver escondida. Eu tinha 11 anos. Por volta de 12, eu comecei a sarrar em almofadas e assistir pornografia online. Aos 16 anos eu entrava em chats e eu me mostrava pela webcam.”
Quando começou a ver a pornografia on-line pensou que esta seria a sua vida. Sua estrela pornô preferida era Annie Sprinkle, e gostava do filme “Golden Age”. “Eu sempre quis fazer parte deste mundo. Eu gosto de me considerar uma ‘pornonerd’. A decisão amadureceu com o tempo, mas a ‘virada’, onde me decidi a entrar sério, foi quando pesquisei mais sobre pornografia me convencendo de que esse era o meu caminho.”
Aos 21 anos ela se senta no computador e escreve um e-mail para o rei da pornografia italiana – Rocco Siffredi. “Alguns meses mais tarde ele me ligou oferecerendo uma cena em um filme. Eu o encontrei em Roma alguns dias depois. Ele me disse que viu potencial e que eu poderia me dar muito bem. (Passou no test-drive do Rocco!)
No começo eu não era muito boa, mas após cerca de dez cenas saiu aquilo que sou: uma atriz pornô.”
Ela escolheu a carreira de atriz porque sentia eticamente obrigada a fazer isso. “Eu comecei a fazer este trabalho pelo amor incondicional que sinto pelo prazer. É assim quando se tem uma vocação, você sente que tem! E quanto mais as pessoas te insultam, mais você percebe que você precisa! Quanto mais o caminho parece uma Via Crucis, mais você percebe que precisa!
E por que eu? Porque é algo que sinto por dentro, como quando você realmente tem a vocação de advogado, de jardineiro, de escritor. O escritor entende que tem algo a dizer com palavras, eu percebi que tinha algo a dizer com a linguagem pornográfica.” (Bem, a linguagem que ela me transmite é que safadeza vem de berço!)
Ela ainda decidiu fazer pornografia para ter uma sexualidade acima da média, pois estava interessada em diversas técnicas sexuais. Insatisfeita com o pouco material disponível (Sério que não tem material?!) e que estava tudo ligado às religiões orientais que misturam espiritismo, misticismo e outras coisas com orgasmo, misturando Deus com uma coisa puramente física.
Ela achava difícil encontrar um grupo de rapazes para fazer um gang bang. “Para um gang bang privado não acho ninguém.” (Continua Aqui)